sexta-feira, 3 de outubro de 2014

NOSSA ESCADA

Olá amiguinhos,

Hoje estou aqui para falar de um item fundamental da casa: a nossa escada.

Esta é a menina dos nossos olhos. Devo confessar!!!
Sempre sonhamos com uma escada monumental, daquelas que, além de exercerem a função de te levar de uma andar ao outro, proporcionasse ao ambiente um ar de sofisticação e elegância. Daquelas para serem olhadas e admiradas, que não passam despercebidas ; )

Desde o princípio idealizamos uma escada do tipo espinha de peixe, de alvenaria, com degraus em mármore, que tivesse um aspecto de leveza, apesar da robustez do concreto armado que lhe serviria de sustentação.
Ainda na fase de projeto, nosso arquiteto nos sugeriu que ela fosse feita em metal do tipo aço, pois só assim conseguiríamos o resultado esperado. Isso porque, exigíamos que os degraus fossem o mais fino possível.
Confesso que a ideia, a princípio, me pareceu meio estranha. Não aceitamos de imediato porque não conseguíamos visualizar como ficaria o resultado.
A partir de então, passei a pesquisar sobre o material. Percebi que a durabilidade era bastante elevada, que a exigência de manutenção era aceitável e que o custo não era tão mais caro que o de uma escada em concreto. Enfim, optamos pelo metal.

Começamos uma verdadeira batalha para encontrar aqui na nossa cidade uma empresa competente para executar o projeto. Essa, realmente, foi a parte mais difícil. A começar, pelos valores cobrados. Os orçamentos variaram entre R$ 6.000,00 a 20.000,00. Dá pra acreditar?
Depois, pela dificuldade de entendimento. A maioria dos profissionais com quem falamos não compreendiam o projeto ou não queriam executá-lo conforme desejávamos. Assim, não dava pra confiar : (

Felizmente, tivemos a sorte de encontrar o homem certo, depois de meses de busca. E posso dizer que se trata de um simples ferreiro, dono de uma pequena oficina no subúrbio da cidade. Esse cara foi sensacional. Desde a nossa primeira conversa, percebi que era o homem certo. Compreendeu o que queríamos sem, se quer, dá uma olhada no projeto.

Vejam se concordam comigo. Era ou não o cara certo?



Detalhe do degrau

Vista do piso superior

Primeiro lance/patamar

  
Vista externa
 
É claro que ainda não finalizamos. O guarda corpo ainda aguarda a instalação dos vidros, mas já a considero linda!!!

E vocês gostaram? Deixem aqui suas dúvidas e opiniões.

Beijos e até mais


     

quinta-feira, 3 de abril de 2014

RETOMANDO NOSSO CHECK LIST

Meu Deus, como eu posso ficar longe do meu blog por tanto tempo?
Inadimissível, na  visão de qualquer blogueira kkkkkk.....
Mas antes que vocês me critiquem, eu adianto logo a grande novidade que me fez estar distante por tanto tempo: um BEBÊ estar vindo completar a nossa vida e encher a casa nova de muita alegria. Isso mesmo; estamos grávidos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Não preciso nem dizer o quanto estamos felizes com a novidade, mas devo confessar que essa nova fase já causou um turbilhão de mudanças em nossas vidas, principalmente em nossa disponibilidade de tempo e na minha disposição.
De toda forma, estou de volta. Mais feliz do que nunca, mas empolgada do que antes e com muitas, muitas..... novidades para vocês.
A obra, como já era esperado, não finalizou no prazo previsto, mas tem andado bem.
Depois de tanto tempo.... estamos quase lá. Falta muito pouco mesmo; e eu vou tentar mostrar pra vocês os pontos em que conseguimos avançar.

Vamos começar com os Forros de Gesso

Finalmente, depois de algumas dores de cabeça, concluímos toda a parte do gesso.
Tivemos que fazer o rebaixamento em todos os ambientes porque houve a necessidade de esconder as vigas em quase toda a casa.
No térreo, ficamos com um pé direto de 2,50 m. Isso não me agradou muito. Preferia ter mantido o padrão em 2,60 m, como conseguimos no andar superior. Mas já me tranquilizei quanto a isso e confesso que não ficou tão baixo como eu imaginava.
Na verdade, o padrão indicado pela arquitetura varia entre 2,40 a 2,70 m, pelo que pesquisei. Então, estamos dentro da ergonometria indicada para que os ambiente não nos levem à sensação de que são muito baixos ou muito altos.
No que diz respeito ao design em si. Optei pela leveza da simplicidade. Adotamos linhas contemporâneas, sem espaços para muitos detalhes. Nada em forma ovalada ou arredonda. Pelo contrário, tudo em linhas retas, absolutamente masculinas. Acho que ficou clean - simples, mas elegante.

Vejamos o resultado.




Optei pelo gesso tabicado em dois ambientes que estão no térreo - o home theater e a sala de jantar.
Neste caso, a repetição não se torna cansativa, já que as duas salas, apesar de integradas, estão separadas pela sala de estar que é composta de um mezanino, este com 5,5 m de altura.







A tabica foi feita com 3 cm e, no caso da sala de jantar, o cortineiro ficou com 20 cm - para não termos problemas com a instalação e manutenção das cortinas.







 Cortineiro


Nos dois mezaninos, a escolha foi pela calha em "U". Aqui também adotei a repetição, mas os ambientes estão dissociados.

Mezanino visto de baixo
Mezanino visto do piso superior


Mezanino da escada

A calha foi inserida a 30 cm da parede formando um desenho retangular em baixo relevo, em todo o ambiente.

Detalhe da calha em "U"

Gostamos tanto da leveza do resultado obtido com a calha em "U" que resolvemos adotá-la também na nossa suíte e no nosso banheiro.

Forro da nossa suíte

Percebam que também inserimos o cortineiro nas duas paredes que formam o canto. Neste ambiente, será necessário inserir cortina em razão do excesso de luz no quarto.

No quartinho da nossa bebê "MARINA" resolvemos fazer diferente. Como o estilo da decoração será provençal, que já é bastante rico em detalhes e adornos, decidimos por algo ainda mais clean para o gesso.
Por isso, optamos apenas pelos tradicionais rodateto e rodameio.

Vejam como ficou:

Rodateto e rodameio no mesmo padrão

Detalhe do rodameio

Além desses ambientes, utilizamos o acabamento em gesso em todos os cômodos que tiveram as paredes revestidas com porcelanato. Isso foi necessário para arrematar as bordas do porcelanato. Caso contrário, o ambiente não fica bem acabado.
Utilizamos esse acabamento nos banheiros, na cozinha e na área de serviço.

Confiram os detalhes:

Rodateto como acabamento do revestimento da cozinha

Rodateto com 10 cm em todos as paredes com revestimento.

Bem amigos, por ora, vou finalizando com o assunto do gesso, mas prometo não demorar pra retomar a nossa conversa.
Acreditem: tenho muito pra dividir com vocês hehe...

bjo no coração!

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

CHECK LIST - PARTE 1

Olá pessoal, como estão vocês?

A nossa obra vai caminhando bem, apesar de eu estar cada vez mais ansiosa. Não tem sido fácil segurar o estresse que tudo isso tem me causado. Masssss, com fé em Deus e muita força de vontade a gente conclui essa casa.

Bem, aproveitando o assunto "término da obra", achei interessante fazer um check list sobre o que fizemos até aqui. Assim, vocês poderão visualizar melhor o andamento de tudo.
Vou logo avisando que o post ficou um pouco grande, e por isso decidi dividi-lo em duas partes. Então, já sabem que além dessas informações e fotinhas, tenho muito mais novidades pra vocês ; )

Preparei um planilha resumida com os itens da obra.

ITEM
SITUAÇÃO ATUAL
PERCENTUAL CONCLUÍDO %
OBSERVAÇÃO
Fundações
Concluído
100

Estrut. de vigas e pilares
Concluído
100

Lajes
Concluído
100

Alvenaria
Concluído
100

Telhado
Quase concluído
95
Adquirir as telhas que faltaram
Caixas de portas
Concluído
100

Hidráulica
Contratado; em andamento
75
 Definir as tornaeiras, registros e acessórios
Elétrica
Contratado; em andamento
90
Definir as luminárias
Sist. aquecimento solar
Contratado
0

Esquadrias em PVC
Contratado
0

Reboco
Em andamento
95

Gesso
Em andamento
40
Definir os rebaixamentos
Piso
Adquirido; aguardando instalação
0

Revestimentos de parede
Adquirido; aguardando instalação
0
Exceto as pastilhas dos banheiros e o revestimento da fachada
Portas maciças
Adquirido; aguardando instalação
0

Louça
Adquirido, aguardando instalação
0

Mármore/Granitos
A contratar
0
Definir os padrões para banheiro , cozinha, piscina e soleiras
Pintura
A contratar
0
Definir a marca da tinta
Piscina
Em andamento
10
Adquirir o revestimento e luminárias
Irrigação elétrica
A contratar
0

Paisagismo
A contratar
0


Como todos vocês já sabem, ultrapassamos aquela fase de fundações, estrutura de vigas e pilares,  lajes e alvenaria. A parte pesada da obra.

Toda a estrutura do telhado está quase 100% concluída e só ainda não chegamos a finalizá-lo porque faltaram telhas no mercado. E estamos esperando por isso; vocês acreditam?
Mas, felizmente, toda a estrutura da cobertura, inclusive a manta asfáltica para a impermeabilização, já foi instalada e estamos mesmo só aguardando a chegada dessas telhinhas.

As PORTAS e CAIXAS DE PORTA são um assunto à parte e por isso vou me deter um pouco mais nele.

Já faz um tempo que definimos os modelos com a ajuda do nosso arquiteto. Mas, antes disso, tomamos a decisão de que elas seriam de madeira maciça. Pesquisamos e ouvimos a opinião de algumas pessoas, e logo percebemos que as laminadas não atenderiam nossa necessidade em razão da baixa durabilidade. Enquanto que as de PVC - que poderiam se mostrar mais duráveis - na verdade, apresentam apenas o perfil das caixas em PVC, sendo a porta em si, desenvolvida em MDF. Isso também fragiliza sua durabilidade quando há o contato com água. E, apesar de estarmos tratando de portas internas, sempre haverá a possibilidade de contato com água. Não é mesmo?
Por todas essas razões, adotamos as maciças mesmo.
Escolhemos a madeira jatobá para as internas e o ipê para a porta frontal. Esta, a única externa que será em madeira, já que adotamos esquadrias de PVC para as demais. Mas, isso é uma assunto para daqui a pouco.

A princípio definimos que todas as portas serão laqueadas em tinta branca. Mas, segundo nosso arquiteto a porta frontal poderá permanecer na cor natural, sendo apenas envernizada, para uma maior harmonia com a madeira do telhado. Ainda vamos tomar essa decisão.

Bem, agora algumas imagens das nossas escolhas...

Primeiro, a foto da porta que inspirou a nossa

                 

Vimos a porta na casa de um amigo e ele logo nos indicou o fornecedor. Antes de conhecermos o fabricante, conversei com nosso arquiteto porque, apesar de ter gostado muito do design dela, achei que poderíamos fazer algo apenas inspirado e não uma cópia em si.

A primeira observação que ele nos fez foi em relação aos cortes na lateral. Ele nos explicou que ela apresentaria certo risco para crianças, caso ela pusesse a mãozinha ali. Ficamos muito preocupados com essa possibilidade, pois apesar de não termos filhos hoje, desejamos muito que isso aconteça no futuro e também porque receberemos amigos que têm filhos e não queremos que nenhum acidente ocorra.

Felizmente, nosso arquiteto foi genial e resolveu o problema com uma adequação do design, mantendo-a com o eixo deslocado, mas com apenas um dos dentes na lateral superior, de forma que nenhuma mãozinha posso alcançar rsrsrs..

Vejam só como ficou já depois de instalada.

Caixa de porta instalada
Nesta imagem vemos apenas a caixa de porta já instalada. Mas já dá pra ter uma ideia de como vai ficar.
Como eu disse, mantivemos o eixo deslocado, mas houve a adaptação de uma estrutura fixa na lateral onde existiam os dentes na porta que serviu de inspiração.
Reparem que mantivemos apenas uma abertura na parte superior, de forma que nenhuma criança possa alcançá-la.
As aberturas do piso superior, serão preenchidas com faixas de vidro incolor. Essa proposta permitirá uma iluminação natural do pavimento superior, especialmente do escritório. 

É claro que ainda faltam a instalação da porta em si e dos alisares, assim todo o tratamento com verniz ou tinta, a depender do que decidirmos, mas vejam como já ficou linda! : )

A HIDRÁULICA também já está bem encaminhada. Todos os cortes para a inserção do tubos e conexões já foram inseridos nas paredes da cozinha, banheiros e área de serviço. Está faltando mesmo apenas a estrutura da parte externa do jardim e área de lazer.

Ah, a propósito, adotamos a marca AMANCO para os tubos e conexões.
Nesse item é muito importante garantir a qualidade e durabilidade. Afinal, não existe dor de cabeça maior do que ter um cano vazando dentro da parede. Já imaginou?

Também já definimos e compramos nossa banheira. Optamos pelo modelo Due Cril HA8 da Astra. 
Vejam que linda:




Pelo meu marido, teríamos escolhido uma bem maior. Para isso, o espaço do box seria diminuído e não poderíamos manter os dois chuveiros. Como eu sei que os chuveiros são bem mais utilizados que uma banheira, dei prioridade a eles. Acho que agi certo!

Em relação aos metais dos banheiros (torneiras, misturadores e assessórios) ainda estamos na fase de escolha dos itens, mas tudo indica que adotaremos a marca DOCOL.

Na verdade, ficamos em dúvida entre DOCOL e DECA. As duas marcas têm bastante reconhecimento no mercado em razão da qualidade, durabilidade e beleza das peças, mas, recentemente descobri que a garantia da DOCOL é superior, já que ela dá 10 anos não apenas em relação às alterações do metal, mas também em relação à estrutura interna da peça, como no caso de desgaste das válvulas. Ou seja, a peça é realmente produzida para funcionar por 10 anos!
Quando tivermos certeza quanto à escolha, eu posto as imagens aqui.

A parte ELÉTRICA também tem andado bem. Toda a tubulação já foi instalada e os pontos elétricos já estão definidos. Mas posso dizer que isso me deu um trabalho!

Apesar de os projetos da engenharia contemplarem a instalação elétrica muito antes do início da obra, essa parte é decidida mesmo no momento da realização. Isso porque, quase sempre é necessário inserir uma luminária em um lugar diferente, principalmente quando se começa a pensar na decoração.

O ideal é a ajuda de um designer de interiores já no momento da realização do projeto, justamente para evitar alterações posteriores. No meu caso, não contratei esse profissional pelo simples fato de que eu mesma queria ter o prazer de definir o projeto luminotécnico da minha casa. Esse é uma assunto que adoro e foi a parte que mais me interessou, até agora, no meu curso de design de interiores. Então, eu pensei: porque pagar para um terceiro fazer algo que domino e que tanto me dá prazer? Não vejo motivos para esse custo adicional.

De toda forma, não vou negar que me deu trabalho para decidir tudo sozinha. Mas, acho que, ao final, tudo vai ficar lindo e eu espero que vocês aprovem!

As fotinhas, vou ficar devendo para o próximo post. Não percam!

O sistema de AQUECIMENTO SOLAR é outro assunto que vou deixar para comentar com vocês numa próxima oportunidade.

Agora vamos conversar sobre as ESQUADRIAS que adotamos para as janelas e portas externas.
A princípio, tínhamos a intenção de adotar esquadrias de alumínio branco. Sempre achei mais harmônico com o estilo da nossa casa o perfil branquinho com vidros transparentes. Já tínhamos ouvido falar sobre as esquadrias de PVC, mas, pra ser sincera, não conhecia bem e tudo o que eu sabia dizia respeito ao preço - bem além do que prevíamos gastar com o alumínio. Somente depois de um alerta de uma colega, sobre a qualidade bastante superior do produto, decidi buscar orçamento e conhece-lo melhor.

Aqui na minha cidade, apenas duas empresas trabalham com este produto. Posso inclusive citar os nomes pelo fato de serem empresas de amplo conhecimento nacional. São elas a Veka e a ClarisTigre.
Entre as duas, optamos pela Veka, e eu não vou aqui explicar o por quê, pois não é me interessa fazer propaganda positiva ou negativa de qualquer delas, mas posso dizer que o produto apresentado por ambas supera muito, em qualidade, as esquadrias de alumínio. O diferencial está no mecanismo de junção dos perfis de PVC. As emendas de um perfil no outro, para formar as caixas de portas e janelas, assim como o alisares, são realizados pelo sistema de fundição a temperaturas altíssima. Esse mecanismo impede a ocorrência de infiltração da água da chuva, o que, pelo que tenho visto, é um problema recorrente nas esquadrias de alumínio, justamente porque a junção dos perfis de alumínio se dá por encaixe.

Outa vantagem das esquadrias de PVC é o isolamento acústico. O PVC é um material que apresenta baixa condutividade das ondas sonoras, enquanto o metal facilita a propagação dessas ondas. Isso permite aquele sossego tranquilo que todo mundo deseja no interior da sua casa. Que o barulho fique lá fora!

Só quero aqui fazer um alerta sobre um detalhe bastante importante. Ao optar por esquadrias de PVC, busquem empresas de confiança, que já tenham larga experiência no mercado e que forneçam garantia em relação às ferragens e ao perfil de PVC, principalmente em relação a mudança de cor. O PVC, é uma espécie de plástico que tende a amarelar com o tempo, principalmente, se ficar exposto ao sol. Por isso, é fundamental uma garantia ampla em relação ao PVC em si. Não se esqueçam disso!

Agora, já que minhas esquadrias ainda estão em fase de fabricação, vou disponibilizar aqui algumas imagens do catálogo da própria Veka para vocês terem uma ideia parcial de como vai ficar.

Porta de giro em varanda

Janela de correr quatro folhas com bandeirola

Casa com esquadrias em PVC

Detalhe da estrutura interna em aço (presilhas)

Porta de correr em varanda

PVC colorido imitando madeira

O REBOCO é outro item que está quase concluído. Acho que não passa dessa semana. Assim , espero rsrsr...

Nesse caso, tivemos uma preocupação mais acentuada com as paredes externas por causa da temida INFILTRAÇÃO. Mais uma vez ela e sempre ela kkkk.

Inserimos na massa do reboco um produto específico para evitar esse problema. Não vou dizer que é barato, mas, pelo que falaram, é o que há de melhor contra infiltração.
Não verdade são dois produtos.
O primeiro é o Aplic Cal. Esse sachêsinho que mostro aqui abaixo:



O sachê é inserido na massa do reboco em substituição à cal. É um produto plástico de alto desempenho que impede a formação de de salitre, fissuras e rachaduras e promove uma economia de 10% de cimento, 30% de tinta e 30% de massa corrida. Ao mesmo tempo, o produto aumenta a resistência do cimento com a utilização de pouca água na argamassa de reboco e assentamento.

O outro produto utilizado no reboco é a Sika 1


Trata-se de um impermeabilizante para argamassa e concreto que reage com o cimento durante o processo de hidratação, dando origem a substâncias minerais que bloqueiam a rede capilar, proporcionando elevada impermeabilidade à argamassa e ao concreto.

Espero que com todo esse cuidado, nossa casa esteja livre da infiltração.

Bem gente, vou parando por aqui, pois como disse no início, tenho muitas novidades e não quero que o post fique cansativo.
Prometo estar de volta em breve com muitas outras. Mas, em relação a essas, aguardo o comentário de vocês.

Beijos a todos!









   

  










sábado, 2 de novembro de 2013

SOBRE O TELHADO

Oi amigos,

Tenho muitas novidades para dividir com vocês. Mas não posso fazer isso de uma vez só e por isso essa postagem é apenas dedicada ao telhado. Um dos itens determinantes do nosso projeto e eu explico o por quê.

É que, desde o princípio, quando nós apenas sonhávamos com a possibilidade de realização desta casa, uma coisa já era certa. Ela tinha que ter telhado. Sempre nos agradou um telhado bem trabalhado, com uma inclinação imponente.
Na minha opinião, isso dá um charme a mais na casa.

No entanto, ao que parecia, estávamos na contramão da tendência de projetos minimalistas, com linhas retas, como vemos hoje. É o que eu, carinhosamente, costumo chamar de casa caixinha.
Apesar de algumas delas me agradar pelo ar de modernidade e sofisticação, sempre as considerei um pouco impessoal e menos aconchegante que as casas com telhado. Acho que a casa perde um pouco da sua "cara de casa" sem a cobertura das telhas.

Por outro lado, queríamos garantir esse aspecto mais moderno e contemporâneo e por isso, uma das exigências que fizemos ao nosso arquiteto foi aliar os dois estilos. Sei que isso foi um desafio, que ele como um excelente profissional, aceitou e superou com muito esmero.

Assim, nasceu o nosso projeto com a combinação dos dois estilos.




Como vocês podem ver, de uma lado ela é "caixinha" do outro é quase colonial rsrsrs...

É claro que a decisão de optar por um ou outro estilo não tem só um impacto visual, mas também interfere sobremaneira no custo final da obra. Isso porque são completamente diferentes a técnica e o material empregados em cada um deles.

No caso da cobertura telhada, há de ser considerado o custo com a telha, madeira e mão de obra qualificada.
Não preciso nem dizer que você não deverá economizar em nenhum desses itens, porque todos eles são fundamentais para que o seu telhado fique lindo e funcional.
Mas eu preciso informar que você terá grande dificuldade para escolher a telha exata. Isso porque o mercado oferece inúmeras possibilidades tanto no quesito preço, como nos diferentes modelos e padrão de qualidade. Sem falar que você não poderá simplesmente escolher a que considerou mais bonitinha sem consultar seu arquiteto, já que os diferentes modelos exigem diferentes níveis de inclinação. E isso, certamente deverá ser respeitado para que o telhado, de fato, exerça a sua função.
No nosso caso, inclusive, o projeto teve que ser alterado para que que a inclinação se adequasse à telha que escolhemos, pois da maneira como estava não chegaríamos aos 35% indicados pelo fabricante.

Mas, que telha é essa? vocês já devem estar ansiosos para saber rsrsrs
Bem, a nossa telhinha é essa aqui:


Este é o modelo Wave da Cejatel, produzida no estado de Santa Catarina. 
É uma telha do tipo americana que possui um cobertura de esmalte com um tratamento químico que dificulta a penetração da água, em condições ambiente, e isto impede a formação do lodo, algo bem comum nas telhas de cerâmica sem revestimento.
Outros quesitos que ressaltam sua superioridade em relação às demais é a resistência ao ataque salino, a baixa porosidade - impede a liberação de pigmentos - a alta resistência e ação contra geada e frio. Esse último detalhe não me interessa muito, já que minha casa está sendo construída no Nordeste rsrsrs...

É claro que todo esse tratamento impacta no valor individual de cada telha que chega a ter um acréscimo considerável em relação à telha simples de cerâmica.
Para baratear o custo, uma alternativa contra a formação do lodo é a pintura manual de cada telhinha com uma tinta específica para isso, que poderá ser encontrada nas principais lojas de material de construção.
Pra ser sincera, não chegamos a comparar o preço das duas opções, mas ouvimos por ai que acaba não havendo muita economia, pois é necessário disponibilizar vários homens para realizar um trabalho que é um tanto quanto demorado, além do que você acaba perdendo todos aqueles itens adicionais que a telha tratada na fábrica pode proporcionar. Afinal ela apresenta todos eles justamente porque recebe o tratamento químico no momento da queimagem. Não se trata de uma simples pintura posterior.
Por tudo isso, optamos mesmo pela compra de todas elas já revestidas.

Um outro ponto interessante em relação a essas telhas é que o mercado já disponibiliza o modelo dupla face. Assim, o beiral, aquela parte do telhado que passa do limite da parede, não mais será motivo de preocupação, já que as telhas ali dispostas poderão ser visualizadas sem destoar das demais. Mas já faço aqui um alerta, eu espero que o beiral do seu telhado não seja tão exagerado quanto o do meu, pois cada uma dessas telhinhas tem um custo adicional de, pelo menos R$ 1,00 (um real), o que pode parecer pouco, mas não é quando constatamos o montante. 

Pode até parecer excesso de cuidado com um simples telhado, mas este é um item fundamental do nosso projeto e não queremos vê-lo recoberto de lodo, tão cedo. Por isso investimos mesmo.

Em relação à estrutura de madeira, adotamos a maçaranduba. Esta é uma excelente madeira para coberturas. Foi o que constatamos depois de alguma pesquisa.
Existem outras no mercado, como o Angelim Vermelho e a Timborana. Todas indicadas para essa utilização. O que vai variar é o preço e a qualidade.
O ipê e o jatobá são madeiras de lei que dificilmente serão usadas com essa finalidade. Por terem um alto custo, são mais empregadas em produtos menos rústicos, trabalhos mais finos e delicados como portas e móveis. De toda forma, nada impede que elas também sejam usadas no telhado

Para montar uma estrutura tão delicada, contratamos uma equipe de profissionais especializados em telhado.
Eles demoraram duas semana para realizar todo o trabalho.
E posso dizer que foi muito gostoso acompanhar tudo bem de perto.
Separei algumas imagens da evolução até a sua finalização.

        

Aqui, visualizamos as telhas já todas posicionadas sobre a laje, toda a estrutura de madeira montada (caibros e linhas) e o início da colocação das telhas.

    
Nesta imagem, depois da finalização, percebemos quanto ficou espaço o sótão. Da até para caminhar completamente de pé embaixo da cobertura.


Para a cobertura da outra parte da laje, no formato "caixinha", utilizamos telha de fibrocimento ondulada da marca Brasilit. Acho que essas telha dispensam qualquer comentário, por serem bastante conhecidas. De toda forma, estou disponibilizando o link da empresa para que vocês tenham acesso às especificações técnicas, caso tenham interesse.

Nesta parte, foi feita uma estrutura com a mesma madeira utilizada no telhado colonial, que serviu de suporte para a telha de fibrocimento. Estas foram inseridas com uma inclinação suficiente para permitir o escoamento da água da chuva.
Diante dessa estrutura, foi necessária a construção de uma calha para receber o volume dessas águas e encaminha-las à tubulação específica, o que impedirá qualquer acúmulo de água na superfície de laje e a tão temida infiltração.

Aqui as imagens dos trabalhos:

 

           



Nestas outras, vocês podem acompanhar os últimos trabalhos na cobertura, com a finalização do compartimento em que ficarão as caixas d'água.


                                               

Bem, com as próximas imagens finalizo o capítulo telhado e vocês já podem ter uma ideia de como nossa casinha está ficando linda. Não acham? rsrsrs....





Se gostou, comenta aqui.
Ah, se não gostou também pode comentar, viu. Completamente sem censura! rsrsrs...

Beijos e até mais.